domingo, 27 de novembro de 2011

Oficina de Dança Afro em Pelotas - Show de bola!












A Convenção das Bruxas no Tamandaré: Halloween não é Folclore Brasileiro!

 Esse trabalho com os nossos alunos foi muito interessante. Havendo a necessidade de ressaltar nossas tradições, percebemos no decorrer dos anos que as comemorações com Festas de Halloween (muito expressivas nos Estados Unidos) tem se tornado prática assídua em nossa cultura regional e nacional. Dia 31 de outubro, comemoramos o dia do Saci, em nosso Folclore Brasileiro, então, resolvemos promover em nossa escola momentos de estudo e reflexão sobre essas comemorações. Surgiu, então, a idéia de fazermos uma festa (já que os alunos pediam para fazer a Festa de Halloween) onde poderíamos tratar das diferenças culturais e reforçando as nossas tradições. Tentamos "unir o útil ao agradável" as bruxas se reuniriam para reclamar os seus direitos porque estavam roubando as suas festas, por isso se reuniram nessa escola para debater sobre o assunto. Então, em sala de aula, professores do Currículo por Atividade trabalharam previamente, sobre o folclore brasileiro e a festa de Hallloween.

De uma forma lúdica, fizemos o encontro das bruxas, onde contou-se histórias/lendas/mitos, ouviu-se música, assistiu-se filmes, etc tratando das questões que envolvem o folclore brasileiro e as tradições em diversas culturas. Os alunos adoraram, participaram da festa que pediram de Halloween, mas de forma que acreditamos ser mais consciente, identificando as suas origens, diferenciando "o que vem de fora", com alegria e sem preconceitos.

Acreditamos que desta maneira a educação se dá com possibilidades de reflexão, ação e decisão, onde nossos educandos tem a possibilidade de ver além de si mesmos e respeitar o seu diferente.

Trabalho enriquecedor!














Quem é o saci 
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num  jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma. 
O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal. 
Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”. 
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras. 
A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos.  
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido no começo da década de 1950. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.
Dia do Saci
Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em nosso país. 
Curiosidade:
- O Saci-Pererê é o mascote do time de futebol Sport Club Internacional de Porto Alegre. 

O Dia do Saci consta do projeto de lei federal nº 2.762, de 2003 (apensado ao projeto de lei federal nº 2.479, de 2003), elaborado pelo Chico Alencar, (PSOL - RJ) e Ângela Guadagnin (PT - SP), com o objetivo de resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao "Dia das Bruxas", ou Halloween, de tradição cultural celta. Propõe-se seja celebrado em 31 de Outubro.

Fontes:
wikipedia
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm

Bonecas Abayomis na sala de aula - Prof Vera Barreto - E. E. Alm. Tamandaré

 A Prof Vera Barreto participou de uma Oficina na E. E. Lorea Pinto, com a Secretária Escolar Sandra Lee e tornou-se multiplicadora da idéia, trabalhando com seus alunos do 4º Ano - 2011 - Tamandaré  - na sala de aula. Veja os belíssimos trabalhos realizados pelos alunos. Não há idade nem gênero para gostar de fazer de fazer essas bonequinhas, além dos alunos adorarem a história de sua origem, resgantando valores históricos e culturais da Cultura Afro.

Parabéns Prof Vera Barreto!








Projeto: Horta na Escola Alm. Tamandaré

Um trabalho realizado em parceria com acadêmicos da FURG e a turma 5º Ano A - 2011 - Prof Ingrid Costa da E. E. Alm Tamandaré com o objetivo de reforçar positivamente as relações do homem com a natureza, destacando o povo africano e afro-brasileiro e o indígena. Foi proposto a montagem de compostagens para a dubação da horta, além dos alunos montarem sua horta doméstica em garrafa pet para cuidarem em suas casas. Trabalhou-se juntamente a música com a cantiga de roda, tratando das questões da ecologia refletindo sobre as diversidades que encontramos ao falar sobre as diferentes culturas. Neste projeto trabalhamos conteúdos das diversas disciplinas.

Proposta interdisciplinar: Ciências, Matemática, Língua Portuguesa, Estudos Sociais, Artes, Educação Física, Religião, História e Cultura Afro e Indígena.





sábado, 26 de novembro de 2011

Visita da Boneca Rana para a Formação dos Professores e apresentação aos alunos da Escola Assis Brasil








Participação da Boneca Rana na Escola Municipal Assis Brasil para Professores, Funcionários e alunos.