sábado, 14 de maio de 2011

Um conto - ABDU, O CEGO E O CROCODILO

ADBU,
O CEGO E O CROCODILO

Um dia Abdu preparou uma armadilha na beira do rio para pegar um crocodilo. Que sorte! Pegou um logo em seguida! Mas em vez de levar a presa para o terreiro da sua concessão, resolveu fazer uma senhora marotagem. Catou uma pedra bem grande e arrebentou a cabeça do crocodilo. Depois escondeu o bicho num arbusto. Feito isso, voltou tranqüilamente para casa.
Abdu esperou um tempinho e foi convencer o chefe da aldeia a organizar uma caçada de crocodilos. E propôs:
- Quem chegar primeiro com um crocodilo morto ganha uma gorda recompensa.
O chefe pensou um pouco e respondeu:
- Abdu, gostei da idéia! Vamos organizar logo essa caçada!

Naquela mesma tarde, os homens saíram para caçar crocodilo. Abdu sabia que eles praticamente não tinham chance de pegar um antes dele. Voltou correndo para sua cabana, enquanto os caçadores se espalhavam pela beira do rio, com arcos e flechas envenenadas. Abdu sabia que eles voltariam provavelmente de mãos abanando. Estava feliz da vida com a situação: ele seria o único a trazer um crocodilo! Estava tão feliz que correu para a casa da sua doce amada para lhe contar o segredo. A bela Fatu compreenderia a alegria dele...
Encontrou Fatu na soleira de casa. A moça ouviu tudo. Abdu contou como tinha matado o crocodilo, onde tinha escondido, que dali a pouco iria buscá-lo e, como seria o primeiro, ele é que ganharia o prêmio. Enquanto Abdu, com o rosto iluminado de contentamento, revelava sua molecagem à bela amada, um cego passou em silêncio e ouviu a história toda.
"Desta vez eu pego esse espertalhão", disse consigo mesmo o ceguinho, que foi direto para o lugar em que Abdu tinha escondido o crocodilo. Chegando lá, deixou-se cair no barro. Sujou de propósito a roupa e aguardou perto do crocodilo, morto desde a manhã.
Nesse meio tempo, Abdu voltou para casa, vestiu seu lindo bubu azul, finamente bordado, e passou de novo pela casa de Fatu.
- Está na hora - disse à namorada. - A caçada já começou, vou capturar meu crocodilo!
E partiu rindo sozinho na direção do rio, com um enorme bastão na mão. As mulheres que cruzaram com ele se espantaram ao vê-lo tão bem vestido assim, quando todos os homens estavam quase nus na beira do rio, com suas flechas e zagaias.
Abdu explicava a elas:
- Sou tão bom caçador, que vou matar um crocodilo com a maior facilidade e nem vou me sujar! Não tenham dúvida, eu é que vou ganhar a competição!

Nenhum dos caçadores da aldeia tinha conseguido caçar crocodilo algum, quando Abdu chegou no lugar onde tinha escondido sua caça de manhã. Deu com o ceguinho, sentado junto do arbusto. Sem se perturbar, Abdu pegou sua caça e disse ao ceguinho:
- Acabo de matar um crocodilo.
O cego lhe pediu licença para avaliar o peso e o tamanho do bicho. Abdu concordou e colocou o bicho nos ombros do cego. Este deixou o crocodilo cair no barro, e então pôs de novo nos ombros o bichão todo enlameado. Abdu, que agora começava a ficar com pressa, pediu-lhe para devolver o fardo. Mas este, de repente, pôs-se a berrar, pedindo socorro! Abdu entendeu na hora que o ceguinho queria lhe pregar uma peça.
Os outros caçadores chegaram correndo. Abdu quis explicar a situação.
- Chega de conversa! Chega de mentira! - responderam os caçadores, que já tinham sido vítimas das malandragens de Abdu bem mais de uma vez.
Como Abdu continuava a protestar, os caçadores decidiram que cabia ao chefe resolver o assunto.
Foram para a casa do chefe, que todos respeitavam. Lá, primeiro um, depois o outro disseram ter matado o crocodilo.
O chefe, que os ouviu e observou atentamente, declarou:
- Abdu mentiu muitas vezes para a gente. Está sempre querendo nos tapear. Sempre quer ser mais esperto que os outros. É um vigarista, um impostor! Como Abdu, tão bem vestido com seu lindo bubu bordado, pode dizer que está voltando da caça? Olhem só para o ceguinho. Está tão enlameado quanto o crocodilo. Com certeza foi ele que matou o bicho.


Abdu não pôde dizer nada. E o que diria diante daquele raciocínio tão lógico do chefe?
Foi-se embora cabisbaixo. O ceguinho recebeu o prêmio prometido.
É verdade, todo espertalhão sempre acaba encontrando outro mais esperto que ele.

13 de maio - Abolição dos Escravos

Abolição

O Dia da assinatura da Lei Áurea, é bom lembrar que foi introduzido pela elite branca, não celebrando em absoluto nenhuma conquista popular, nenhuma transformação social verdadeira. Quando fala-se nessa questão, remete-se ao grande ato de bondade que a Princesa Isabel, representante da elite branca realizou em favor dos negros, limpando- se de qualquer responsabilidade direta ou indireta pela situação social dos afrodescendentes no passado e no presente.

Precisamos ter um olhar crítico em relação a este fato histórico, porque a inferiorização que transporta ao povo vindo de África para esse país, depois de muito trabalho forçado, coloca uma mulher branca como sua "redentora" (como se a liberdade não fosse um direito inato a todos os seres humanos - idependentemente de sua cor, raça, religião, idéias...), ainda quer incutir nos negros um certo sentimento de gratidão eterna.

Foi com Zumbi dos Palmares que os negros verdadeiramente conquistaram a liberdade, que na minha opinião representa melhor essa luta do que a Princesa Isabel em seu papel naquele período histórico, quando sua preocupação não era com a situação do negro e sim com a situação ecnômica e social dos seus pares.

Nesse sentido, é necessário repensar a forma em que repassamos essa informação histórica para nossos filhos e alunos, resgatando o valor da luta do negro para a sua libertação. Lembrando que, reis, rainhas, príncipes, princesas, os mais bonitos, os mais fortes e mais saudáveis foram arrancados de suas comunidades na África, postos em barcos imundos e trazidos para o Brasil, somente para servir de engrenagem, de combustível, não a um esforço colonizador, mas o que é pior, a um esforço meramente mercantil, que visava somente o lucro e nada mais. A cor da pele justificava esse ato, o que muita gente, até hoje, tenda justificar sua discriminação contra o negro.

 A Lei Áurea da Princesa Isabel, simplesmente retirou dos senhores de escravo qualquer eventual obrigação que tinham para com esse povo. Não veio revestida de nenhum projeto de reintegração desses ex-escravos à malha econômica, nenhum apoio para que pudessem reestruturar suas famílias já na condição de homens livres e cidadãos plenos nesse país.  Sem qualquer assistência, expulsos das fazendas e após vagarem pelas estradas foram acabando na periferia das cidades, criando nossas primeiras favelas e vivendo de pequenos e esporádicos trabalhos, normalmente braçais, perpetuando a situação até os dias de hoje. 

 A escravidão e sua abolição, feita muito mais para os brancos que para os negros em si, formam duas das maiores máculas e injustiças que esse país já foi autor. Nossa dívida, enquanto nação, para com esse povo africano, que se abrasileirou e formou o Brasil é imensurável. Eles, que aqui vieram para ser o combustível consumível e descartável dos engenhos e fazendas, tornaram- se o cimento forte sobre o qual se sustenta o que hoje tão orgulhosamente chamamos de cultura brasileira.

Marcos Kinder

Cantor Gospel Marcos Kinder

Baterista, Cantor, Compositor, Arranjador e Produtor. 
Nascido em lar evangélico, membro da igreja Nova Vida de Jacarepaguá Pr.André - RJ. 
Marcos Kinder começou na música aos 16 anos, quando fundou sua primeira Banda Salvasom. 
Nesta mesma época foi convidado a integrar a Banda Complexo J. Uma banda pop rock com a qual gravou dois cds: Complexo J V e Complexo J 10 anos. 
Recebeu convite de William Magalhães para integrar a Banda Black Rio (com repertório fundamentado na música funk misturada com samba, jazz e ritmos brasileiros, O nome da banda, Black Rio, já dá uma pista do som: uma black music de sotaque carioca, que temperava o funk/soul americano com o suingue do samba e uma pitada de jazz.[1] Fundada em meados dos anos 70), conhecida mundialmente na qual ficou durante dois anos. Na Black Rio kinder tocou ao lado de grandes artistas como: Luís Melodia, Ed Motta, Sandra de Sá, Paula Lima, Gerson King Kombo, Luciana Mello, Max de Castro e Outros. 
Atualmente Kinder está tocando com o rapper Gabriel O Pensador e fazendo o novo tour de Ed Motta.
Com o Gabriel O Pensador além de tocar bateria, canta todos os vocais em seus shows. 
Kinder também fez uma turnê com o cantor Pepeu Gomes fazendo a turnê do seu cd e DVD.
Kinder Também está lançando seu DVD aula de bateria. 
Como baterista é freqüentemente convidado para fazer workshops pelo Brasil falando de sua experiência com os ritmos: funk, samba, groove e soul. O título do Workshop é “O Swing Balanço Do Groove”. 
 

Ministério
SEU PAI, O PASTOR E CANTOR PAULO CÉSAR GRAÇA E PAZ QUE DEU O MAIOR INCENTIVO NO MINISTÉRIO.E DEU SUA PRIMEIRA OPORTUNIDADE DE GRAVAR E FAZER UMA PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO SEU CD.
DALI EM DIANTE SEU MINISTÉRIO FOI CADA VEZ MAIS FORTALECIDO.
FAMÍLIA TRADICIONAL DE CANTORES,KINDER SEMPRE ESTAVA CERCADO  PELOS TIOS CANTANDO NAS REUNIÕES DE FAMÍLIA,E QUANDO ESTAVA EM CASA SUA MÃE SEMPRE CANTAVA SEUS HINOS DURANTE O DIA.
SUAS MÚSICAS SÃO MARCANTES E SUAS APRESENTAÇÕES “AO VIVO” NAS IGREJAS E EVENTOS EM TODO O BRASIL COM SUA BANDA OU PLAY-BACK VEM IMPACTANTO MILHARES DE VIDAS.
KINDER ESTÁ COMPONDO E EM BREVE ESTARÁ LANÇANDO SEU NOVO CD. 
ATUALMENTE KINDER É MEMBRO DA IGREJA NOVA VIDA DE JACAREPAGUÁ-RJ.ONDE FAZ PARTE DO MINISTÉRIO DE LOUVOR
KINDER TEM UMA LINDA FAMÍLIA.SUA ESPOSA CRISTIANE ALMEIDA E SUA FILHA HELENA.