Poesia Afro-Brasileira Contemporânea
RESGATEAlzira Rufino*
Sou negra ponto final
devolvo-me a identidade
rasgo a minha certidão
sou negra
sem reticências
sem vírgulas
sem ausências
sou negra balacobaco
sou negra noite cansaço
sou negra
ponto final
Sou negra ponto final
devolvo-me a identidade
rasgo a minha certidão
sou negra
sem reticências
sem vírgulas
sem ausências
sou negra balacobaco
sou negra noite cansaço
sou negra
ponto final
*Na 3ª. série do Ensino Fundamental, Alzira Rufino recebeu seu primeiro prêmio de redação. Aos 14 anos, escrevia textos infantis para peças encenadas na escola. Aos 18 anos, num concurso de redação para funcionários da Santa Casa de Santos, foi a primeira colocada e recebeu prêmio, em dinheiro, do Banco Francês que patrocinou a atividade.
Lançou, em 1986, o Coletivo de Mulheres Negras da Baixada Santista.
Madrinha do Bloco Infantil Maria Infância com Crianças do Bairro do Mercado-Em 1987, criou o Coral Infantil Omó Oyá. Em 1988, criou o Grupo de Dança Afro Ajaína. Em 1990, fundou a Casa de Cultura da Mulher Negra.
Foi a primeira escritora negra a ter seu depoimento gravado no Museu de Literatura Mário de Andrade, em São Paulo, SP. Convidada da III Feira Internacional do Livro Feminista, realizada em 1988, no Canadá, onde participou de um painel internacional de escritoras negras e lançou o livro de poemas "Eu, mulher negra, resisto”, de sua autoria. Convidada da V Feira Internacional do Livro Feminista, na Holanda (l992) e da Feira do Livro em Paris (1993).
Profissional de saúde (enfermagem). Ativista e articulista do movimento negro e do movimento de mulheres. Coordena, desde 1990, um serviço de apoio jurídico ,e psicológico na Casa de Cultura da Mulher Negra, que atendeu, anualmente, cerca de 500 pessoas vítimas de violência racial, doméstica e sexual
Convidada de vários países como França, México, Canadá, Perú, Panamá. Equador, Chile, EUA, Inglaterra, Alemanha, India, Bélgica, África do Sul, Áustria, Itália e Holanda dando consultoria, capacitação, palestras sobre Violência Racial, Doméstica e Sexual, tendo um destaque na consultoria, avaliação e assessoria para Agências Internacionais em projetos de Casas Abrigo e Violência contra a Mulher na área rural em África do Sul nos anos de1997 e 1998. Editora da Revista Eparrei, criada em novembro de 2001, de periocidade semestral.
Publicações:
– Artigos em jornais da Baixada Santista, no Estado de SP e em revistas do Brasil, dos Estados Unidos, Canadá, Grã- Bretanha, Índia, França, Chile, Senegal e Holanda.
– Livros:
. Co-autora de Mulher negra tem história: Santos, SP; ed. Autora, 1987; O Livro da Saúde das Mulheres Negras. Jurema Werneck, Maisa Mendonça e Evelyn C. White (Org.) Pallas, 2000; Antologia “Finally us, publicação bilíngüe português/inglês”, com poetas negras do Brasil.
. Autora de: Mulher negra, uma perspectiva histórica: Santos, SP; ed. autora; 1987; Eu, mulher negra, resisto: Santos, SP; ed. ed. autora; 1987; Poesia: Muriquinho piquininho: Santos/SP; ed. Autora, 1989 (ficção para crianças); O poder muda de mãos não de cor: Santos, SP; ed. Autora, 1996; (estudo comparativo sobre a situação da mulher negra e da mulher branca na área de trabalho, educação e participação política), e Qual o quê! (ficção), ed. Autora.
Indicada ao Prêmio Mil Mulheres para o Nobel da Paz em 2005 Título de Cidadã Emérita da Cidade de Santos, Medalha de Mérito da Câmara Federal dos Deputados. Agraciada com cerca de 98 medalhas, Menção Honrosa e Diplomas incluse de Embaixadora da Cultura Negra pela OAB e PMDB-Santos Diploma de Mulher Negra Internacional pelo IBPN-Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Ribeirão Pires-Troféu Mulher Destaque da Igreja Batista-Igreja Adventista -Diploma da Intecab-Baixada Santisa-.Homenagens das Mulheres na Africa do Sul-Cabo Verde-Moçambique-Angola-Londres-Paris -Homenagem do Clube Soroptimista Internacional de Santos como Mulher Destaque - Área Direitos Humanos/Status da Mulher .
2008-Livro :Eu Mulher Negra Insisto e não Desisto-(No Prelo)
• Foi tema de tese de doutorado de Dawn Duke, do Department of Hispanic Languages and Literatures, University of Pittsburgh, USA: "Alzira Rufino’ s Casa de Cultura da Mulher Negra as a form of female empowerment: a look at the dynamics of a Black Women’s organization in Brazil today”, 2003.
Lançou, em 1986, o Coletivo de Mulheres Negras da Baixada Santista.
Madrinha do Bloco Infantil Maria Infância com Crianças do Bairro do Mercado-Em 1987, criou o Coral Infantil Omó Oyá. Em 1988, criou o Grupo de Dança Afro Ajaína. Em 1990, fundou a Casa de Cultura da Mulher Negra.
Foi a primeira escritora negra a ter seu depoimento gravado no Museu de Literatura Mário de Andrade, em São Paulo, SP. Convidada da III Feira Internacional do Livro Feminista, realizada em 1988, no Canadá, onde participou de um painel internacional de escritoras negras e lançou o livro de poemas "Eu, mulher negra, resisto”, de sua autoria. Convidada da V Feira Internacional do Livro Feminista, na Holanda (l992) e da Feira do Livro em Paris (1993).
Profissional de saúde (enfermagem). Ativista e articulista do movimento negro e do movimento de mulheres. Coordena, desde 1990, um serviço de apoio jurídico ,e psicológico na Casa de Cultura da Mulher Negra, que atendeu, anualmente, cerca de 500 pessoas vítimas de violência racial, doméstica e sexual
Convidada de vários países como França, México, Canadá, Perú, Panamá. Equador, Chile, EUA, Inglaterra, Alemanha, India, Bélgica, África do Sul, Áustria, Itália e Holanda dando consultoria, capacitação, palestras sobre Violência Racial, Doméstica e Sexual, tendo um destaque na consultoria, avaliação e assessoria para Agências Internacionais em projetos de Casas Abrigo e Violência contra a Mulher na área rural em África do Sul nos anos de1997 e 1998. Editora da Revista Eparrei, criada em novembro de 2001, de periocidade semestral.
Publicações:
– Artigos em jornais da Baixada Santista, no Estado de SP e em revistas do Brasil, dos Estados Unidos, Canadá, Grã- Bretanha, Índia, França, Chile, Senegal e Holanda.
– Livros:
. Co-autora de Mulher negra tem história: Santos, SP; ed. Autora, 1987; O Livro da Saúde das Mulheres Negras. Jurema Werneck, Maisa Mendonça e Evelyn C. White (Org.) Pallas, 2000; Antologia “Finally us, publicação bilíngüe português/inglês”, com poetas negras do Brasil.
. Autora de: Mulher negra, uma perspectiva histórica: Santos, SP; ed. autora; 1987; Eu, mulher negra, resisto: Santos, SP; ed. ed. autora; 1987; Poesia: Muriquinho piquininho: Santos/SP; ed. Autora, 1989 (ficção para crianças); O poder muda de mãos não de cor: Santos, SP; ed. Autora, 1996; (estudo comparativo sobre a situação da mulher negra e da mulher branca na área de trabalho, educação e participação política), e Qual o quê! (ficção), ed. Autora.
Indicada ao Prêmio Mil Mulheres para o Nobel da Paz em 2005 Título de Cidadã Emérita da Cidade de Santos, Medalha de Mérito da Câmara Federal dos Deputados. Agraciada com cerca de 98 medalhas, Menção Honrosa e Diplomas incluse de Embaixadora da Cultura Negra pela OAB e PMDB-Santos Diploma de Mulher Negra Internacional pelo IBPN-Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Ribeirão Pires-Troféu Mulher Destaque da Igreja Batista-Igreja Adventista -Diploma da Intecab-Baixada Santisa-.Homenagens das Mulheres na Africa do Sul-Cabo Verde-Moçambique-Angola-Londres-Paris -Homenagem do Clube Soroptimista Internacional de Santos como Mulher Destaque - Área Direitos Humanos/Status da Mulher .
2008-Livro :Eu Mulher Negra Insisto e não Desisto-(No Prelo)
• Foi tema de tese de doutorado de Dawn Duke, do Department of Hispanic Languages and Literatures, University of Pittsburgh, USA: "Alzira Rufino’ s Casa de Cultura da Mulher Negra as a form of female empowerment: a look at the dynamics of a Black Women’s organization in Brazil today”, 2003.
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