Há quarenta anos atrás, era eu um bebezinho negro passeando na cidade de Paranaguá-PR, bem parececido com esse acima. Contavam meus pais que eu causava o maior
"frisson" e pessoas queriam passar o dedo em mim para ver se eu soltava tinta.
Ainda hoje causo "frisson" em pessoas pelo meu modo de vestir, arrumar meu cabelo, pela minha cor, pela minha auto-estima elevada por ter orgulho de ser uma cidadã, uma mulher e negra...
Após 123 anos, 1 mês e 20 dias da dita gloriosa abolição dos escravos, ainda olham primeiro para a minha cor e não para mim. Interessante!
Prof Msc Ingrid Costa
(Rio Grande, 3 dejulho de 2011)
É, professora! E o que mais impressiona é que parece que só bebezinhos brancos são lindos! Parabéns pela postagem.
ResponderExcluirEnquanto as pessoas não tiverem essa percepção de que há tratamento diferente devido à cor da pele, deficiências físicas e mental, gênero, etc... Não teremos relações sociais saudáveis. Que bom que você acredita que isso existe! Não se silencie!
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